Aos 29 anos, Samantha fala como é ser uma mulher transexual lésbica

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Tatuadora que sonha em ser militar, Samantha fala sobre os tabus em ser uma mulher transgênero e homossexual – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS.

Por Thailla Torres

Sempre que a gente conta uma história, começamos a falar de uma aspecto marcante e complementamos com informações adicionais, mas essa história é tão peculiar e importante, que a gente vai começar pelo o que ela é: uma mulher transexual lésbica, alguém que representa várias minorias e está inserida num contexto que reúne diversas lutas, e que merece ter sua história contada.

A tatuadora Samantha Winter, 29 anos, nunca teve dúvida de que gostava de mulheres. A mesma certeza nunca valia para sua relação com o corpo. Logo que nasceu ela foi designada como um homem, mas nunca foi feliz ao se olhar no espelho e não se reconhecer dentro dessa identidade. Foram anos buscando entender o porquê. Até perceber que era uma mulher transexual.

“O fato de gostar muito de mulher acabou passando por cima do que eu era de fato. Desde a adolescência eu nunca gostei de ser masculino, nunca curti o cabelo curto e calça largona. Ia na loja e comprava calça feminina, camisetinha baby look. Tive pequenos sinais que, pelo fato de gostar de mulher, foram silenciados. Tinha medo de me assumir transgênero e nunca mais ter uma mulher ao meu lado”, narra para o Lado B.

Aos mais conservadores ou perdidos, o termo translésbica pode até parecer difícil de entender, mas ser transgênero e homossexual é tão comum quando uma mulher cisgênero (que se se reconhece no gênero que nasceu) gostar de mulheres. Vale destacar que um ponto é a identidade de gênero, ou seja, a noção que Samantha tem e qualquer outra pessoa pode ter sobre ser homem ou mulher. Outro ponto é a orientação sexual, que fala sobre quem ela ou qualquer um quer exercer sua sexualidade.

Entendendo isso é fácil não fazer qualquer pergunta constrangedora ou mesmo transfóbica direcionada a mulheres como Samantha, embora isso ocorra com frequência, às vezes, insistentemente pautado na maldade, com questionamentos e agressões que surgem de uma sociedade que ainda não ultrapassou a barreira do preconceito.

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