Depois de mais de uma década, o Marvel Studios finalmente está entendendo a ideia de que a diversidade importa. No ano passado, Pantera Negra abriu novos caminhos para a representatividade negra no MCU e, doze meses depois, Capitã Marvel se tornou a primeira super-heroína a estrelar seu próprio filme da Marvel.
Desde então, o chefe do MCU, Kevin Feige, anunciou que um personagem masculino significativo em Os Eternos fará história como o primeiro herói LGBTQ da empresa, sendo acompanhado por Valquíria em Thor: Amor e Trovão.
Na realidade, porém, esse personagem misterioso não é realmente o primeiro herói homossexual da Marvel. Assim como Pantera Negra foi precedido por Luke Cage e Jessica Jones apareceu antes de Capitã Marvel, a série da Marvel, Fugitivos, também apresentou heróis LGBTQ muito antes dos cinemas.
Quando se trata de Fugitivos, as tentativas de diversificar e retratar personagens LGBTQ não são apenas tentativas transparentes de sinalização de virtude. O relacionamento compartilhado entre Nico e Karolina captura algo genuíno, explorando respeitosamente sua sexualidade, sem deixar que as definam como pessoas.
No final da primeira temporada, Fugitivos abriu novos caminhos ao retratar super-heróis LGBTQ, e a segunda temporada emoldurou grande parte da tensão romântica ao seu redor, deixando de lado os personagens heterossexuais (pela primeira vez) em favor de seu relacionamento. Não deve surpreender que a terceira e última temporada de Fugitivos tenha mais um marco LGBTQ, mas, infelizmente, este não causa o mesmo impacto.