Presidente do GGB comenta crítica de sócio do Grupo San à sigla LGBT: “ele não está errado”
O empresário afirma que “se é travesti, é gay” e Marcelo Cerqueira minimiza: “pequeno deslize”
O presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, em entrevista ao PNotícias na manhã desta sexta-feira (8), se posicionou sobre a declaração de um dos sócios do Grupo Sebastian, André Magal, que afirmou: “se é travesti, é gay”. A afirmação foi feita durante entrevista recente ao jornal A Tarde.
O grupo de entretenimento já existe há 10 anos e é o principal produtor de eventos direcionados ao público LGBT da Bahia. Magal, um dos sócios, afirmou que ainda faz uso da sigla GLS e que as que vieram depois seriam “maluquice”: “Agora tem um bocado de sigla. Sei que já tem um T aí no meio, um Y. Acho que GLS engloba tudo. Pô, se é travesti, é gay”.
A declaração do empresário causou revolta na comunidade LGBT+, que considerou a declaração ofensiva. A Casa Aurora, primeira casa de acolhimento LGBTQI+ em Salvador, publicou uma nota de repúdio no Instagram, afirmando que a fala de Magal “é uma expressão clara de transfobia e de desrespeito à identidade de gênero e à luta por respeito e reconhecimento de pessoas transexuais e travestis”.
Por: Beatriz Araújo