12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil

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Iniciativas promovem apoio para pessoas em situação de vulnerabilidade social ou expulsos de casa.

Por Rafael Belém

Quando se é uma pessoa LGBTI+, a própria casa pode representar uma ameaça ou oferecer perigo. Segundo levantamento mais recente do Grupo Gay da Bahia (GGB), 35,5% das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais assassinadas em 2019 foram mortas em suas residências. Sem o apoio e aceitação de suas famílias, muitos membros da comunidade LGBTI+ encontram nas ruas o acolhimento e amparo que está em falta no lar. Pelo Brasil, as chamadas casas de acolhimento para pessoas LGBTI+ auxiliam com apoio e moradia. A seguir, conheça 12 delas!

1. Casa Aurora (Salvador, BA)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil  (Foto: Divulgação)
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Inaugurada em maio de 2019, a Casa Aurora é o primeiro centro de acolhida exclusivo para LGBTIs de Salvador. Coordenado pelo casal trans João Hugo e Sellena Ramos, da Associação de Diversidade e Inclusão da Bahia (ADIBA), o local recebe jovens queer de 18 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social. O projeto oferece acolhimento integral, alimentação, produtos de higiene, serviços jurídicos, projetos socioeducatios e atendimento psicológico gratuito. A manutenção é feita por meio de financiamento coletivo e doações.
Perfil: @aurora_casalgbt
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2. Instituto Transviver (Recife, Pernambuco)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil  (Foto: Divulgação)
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O Instituto Transviver é um centro de cultura, educação, esportes e acolhimento para LGBTIs, mas com um olhar especial para as pessoas trans. Criado em 2018 pelos ativistas Regina Guimarães e Juan Guiã, o projeto luta hoje pela reforma de sua sede. Após a conclusão das obras, a casa será o primeiro espaço de acolhimento de pessoas LGBTI+ em situação de vulnerabilidade social de Pernambuco, com dormitórios, cozinha e área de convivência completas. A manutenção também é feita por meio de financiamento coletivo e doações.
Perfil: @transviver
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3. Casa Chama (São Paulo, SP)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil  (Foto: Divulgação)
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A Casa Chama é uma organização civil que surgiu em 2018 com o objetivo de fortalecer a comunidade de artistas trans por meio de atendimentos de saúde, projetos culturais e assistências jurídicas. A casa é um ambiente de convívio seguro que produz desde eventos culturais e grupos de estudo até projetos de cuidado e apoio jurídico. Durante a pandemia, o órgão atua com a criação de um fundo emergencial de apoio para pessoas trans afetadas pelo covid-19 e assistidas pelo projeto.
Perfil: @casachama_org

4. Coletivo Arouchianos (São Paulo, SP)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil  (Foto: Divulgação)
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Fundado em 2016 por Helcio Beuclair, Rodrigo Costa e Lucas Kiler, o Coletivo Arouchianos busca garantir a visibilidade e promover a cultura, arte, esporte, política e questões sociais da comunidade LGBTI+ na região do Largo do Arouche, em São Paulo. Em novembro de 2019, o grupo passou a atuar também como centro de acolhida, onde rodas de conversa e atendimento psicoterapeuticos são feitos pela recuperação da dignidade humana dos abrigados.
Perfil: @arouchianos
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5. Casa Florescer (São Paulo, SP)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil  (Foto: Divulgação)
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Criada em 2016, a Casa Florescer é o primeiro centro de acolhida exclusivo para mulheres trans e travestis em situação de vulnerabilidade social. O projeto tem como objetivo não apenas acolher, mas também reverter o quadro com atendimento social e psicológico. Articulações com as redes de apoio garantem o acesso à alimentação, cursos de qualificação, regularização de documentos e acompanhamento médico capacitado para todas as beneficiadas.
Perfil: @casaflorescer_

6. Casa Nem (Rio de Janeiro, RJ)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil (Foto: Divulgação)
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A Casa Nem é um espaço de acolhimento para pessoas LGBTIs em situação de vulnerabilidade social no Rio de Janeiro. Com foco em transexuais e transgeneres, o projeto é um espaço autosustentável que também recebe diversos tipos de doações. Administrada por ativistas trans, a casa oferece acolhimento, apoio e resgate de autoestima para cerca de 50 pessoas que foram vítimas de violência e rejeição familiar.
Perfil: @casanem_

7. Casa Miga (Manaus, AM)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil (Foto: Divulgação)
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Criada em 2018, ano em que Manaus registrou o maior número de LGBTIs assassinados no país em termos absolutos, a Casa Miga aacolhe lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, além de imigrantes ou refugiados LGBTI+. Com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a casa já é uma das referências no suporte às pessoas em vulnerabilidade, com atendimentos psicológicos, sociais e profissionais realizados gratuitamente.
Perfil: @casamigalgbt

8. Astra LGBT (Aracaju, SE)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil (Foto: Divulgação)
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Fundada em 2001, a Astra trabalha pela conquista e garantia de plenos direitos humanos para a comunidade LGBTI+ de Aracaju, promovendo saúde, educação e cidadania plena aos membros do grupo. Durante a pandemia, a ONG lançou o projeto Acódi LGBT, com foco direto na arrecadação de cestas e de insumos de higienização para auxiliar os atingidos pela crise desencadeada pela pandemia.
Perfil: @astralgbt

9. TransVest (Belo Horizonte, MG)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil (Foto: Divulgação)
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A Transvest promove um cursinho popular para travestis e transexuais em Belo Horizonte. O projeto oferece, além das aulas preparatórias para o Enem e Encceja, oficinas educativas e eventos culturais. Ensino de idiomas, aulas de defesa pessoal e apoio jurídico são algumas das ações realizadas pela instituição, que também recebe alunos em regime semi-aberto do presídio de Bicas.
Perfil: @ongtransvest
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10. Casa 1 (São Paulo, SP)

12 casas de acolhimento para LGBTIs no Brasil (Foto: Divulgação)
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Pioneira no Brasil, a Casa 1 é um centro de acolhida de jovens LGBTI+ expulsos de casa pela família, um centro cultural e uma clínica social que atua no centro da cidade de São Paulo. O projeto conta com programações socioeducativas e disponibiliza ao público atendimentos psicoterápicos gratuitos ou de baixo custo. Aproximadamente 3.500 pessoas são atendidas mensalmente pelos projetos da casa.
Perfil: @casa1
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11. CasAmor (Aracaju, SE)

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Criada em 2018 após a mobilização da sociedade civil, a CasAmor atua como um centro de amparo a comunidade LGBTI+ que se encontra em situação de vulnerabilidade social. Durante a pandemia, o projeto trabalha também com uma campanha de arrecadação de fundos para a distribuição de cestas básicas, itens de higiene pessoal e materiais de limpeza que estão sendo entregues a população.
Perfil: @casamorlgbtqi
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12. Casa Transformar (Fortaleza, CE)

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Financiada exclusivamente por doações, a Casa Transformar acolhe membros da comunidade LGBTI+ em situação de vulnerabilidade social em Fortaleza. Novas vagas de acolhida são sempre anunciadas pelas redes sociais do projeto, que também necessita de doações e de uma equipe voluntária.
Perfil: @casatransformar
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Casa Vogue.Globo


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