Pernambucano pede ajuda para série de TV sobre relação entre brega e público LGBT

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Realizador audiovisual Henrique Arruda precisa de votos para colocar em prática a série Bregay

A relação entre o brega pernambucano e o público LGBT pode ser mais evidente do que aparenta. Das adaptações da música da pop à estética glamourizada que algumas produções do ritmo local ganham, esses dois universos estão ligados por diversos elementos, incluindo o preconceito e o estigma que recebem da classe conservadora. Pelo menos é o que acredita o jornalista e realizador audiovisual Henrique Arruda, que pretende investigar esta conexão na série documental Bregay.
O projeto, único representante do estado, é um dos finalistas no concurso nacional NETLABTV, que selecionou 28 iniciativas dentre 785 inscrições de todo o país. Bregay é um dos oito trabalhos que concorrem na categoria de não ficção – no total, são três, acrescentando ficção e vídeo social, para universitários. Os autores dos 12 projetos selecionados (quatro de cada tipo) receberão consultoria de roteiristas e produtores especializados em São Paulo para aprimorar as obras e então vendê-las a emissoras de TV e distribuidoras.
Para chegar à próxima etapa, a série precisa dos votos do público na votação que está sendo realizada no site do concurso (clique aqui para acessar). Se não for aprovada agora, ainda pode passar pelo crivo de júri especial. “A série visa estudar o impacto do brega pernambucano entre a comunidade LGBTQ, saber como as comunidades se relacionam entre si, saber como os próprios gays, lésbicas, trans e todo mundo movimenta essa indústria, consumindo esse ritmo na internet e nas festas”, explica Henrique, citando a produção de memes.
“Há festas feitas por e para LGBTs nas quais o brega é o elemento principal. Além disso, muitos dos hits do brega são versões de sucessos da música pop, como, mais recentemente, Só da tu, da Banda Favorita [adaptação de I got you, de Bebe Rexha], e Mexeu comigo, da banda Musa, adaptação de Million reasons, de Lady Gaga”, enumera ele.
A estigmatização sofrida tanto pela comunidade LGBT quando pelo brega, de acordo com Henrique, é outro elemento em comum: “São duas comunidades que sofrem preconceito diariamente: o brega, que não é visto como expressão cultural da periferia, e nós, que sofremos das mais diversas maneiras. Nesse sentido, os dois se unem bastante”. A intenção, se o projeto for aprovado, é entrevistar personalidades locais do brega e produtores em seis episódios.
MC Loma, que se tornou o novo fenômeno do ritmo aos 15 anos de idade, é uma das entrevistas desejadas por Henrique. No Instagram, a artista faz questão a hashtag #AmamosAsGays em todas as publicações, à sua maneira, lutando contra o preconceito.
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2018/03/08/internas_viver,744307/pernambucano-pede-ajuda-para-serie-de-tv-sobre-relacao-entre-brega-e-p.shtml

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