Candidatos apresentam propostas vagas no combate à homofobia

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Concorrentes ao governo de Pernambuco apostam em ações de educação e conscientização dos pernambucanos

De acordo com levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia no Brasil. O número representa uma vítima a cada 19 horas. Pernambuco está entre os Estados com mais casos de mortes por homofobia. Foram 27 no ano passado.

Para contornar esta situação, candidatos ao governo do Estado apostam em ações de educação e conscientização dos pernambucanos, mas ainda deixam a desejar com propostas vagas. Vale lembrar que o Estado foi o primeiro do país a identificar nos boletins de ocorrência (BO) casos de violência e discriminações contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGTB), a partir de 2013.

O governador e candidato a reeleição Paulo Câmara (PSB) lembra que, em 2018, lançou o Plano Estadual de Políticas de Promoção dos Direitos da População LGBT – Pernambuco da Diversidade. “Na nova gestão, o objetivo é seguir avançando nas políticas de promoção dos segmentos e nas políticas públicas afirmativas”, disse por meio de nota.

Se eleita, Dani Portela (PSOL) pretende realizar campanhas educativas nos meios de comunicação e espaços públicos sobre o respeito a diversidade e a comunidade LGBTI+. Também faz parte do seu plano de governo a construção de casas de acolhimento integradas ao processo de ampliação e descentralização do Centro Estadual de Combate a LGBTFOBIA para acolhimento, suporte e mapeamento visando o combate a violência lgbtfóbica.

Já Maurício Rands (PROS) afirma que entre seus compromissos de campanha está o fim das discriminações e da escalada da violência. Apesar de citar medidas que visam melhorar a segurança no Estado, como a criação um fundo específico, com recursos das multas de trânsito, ele não informou medidas que possam ajudar de forma direta a população LGBTI+.

Fazendo dura crítica a quem não tolera as diferenças, utilizando-se de discursos religiosos e fundamentalista que estimulam a violência contra a população LGBTI+, Simone Fontana (PSTU) afirma que irá combater “sem trégua a esses políticos e partidos que perseguem e puni os LGBT’s. Defendemos uma escola laica, democrática, não racista, que faça a discussão ampla sobre as desigualdades e diferenças da população”.

Procurados pelo Destak, os candidatos Armando Monteiro (PDT), Ana Patrícia Alves (PCO) e Julio Lossio (Rede) não enviaram suas propostas.

 

 

https://www.destakjornal.com.br/cidades/recife/detalhe/candidatos-apresentam-propostas-vagas-no-combate-a-homofobia


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