Pesquisa mostra que Facebook e Twitter falham no combate à LGBTfobia

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Apesar da postura contrária ao discurso de ódio, as plataformas ainda estão agindo de maneira ineficaz na prática

Redação Galileu

Um estudo conduzido pelo Center for Countering Digital Hate (CCDH), instituição com sede nos Estados Unidos e na Inglaterra que se dedica a conter o discurso de ódio da internet, avaliou o quanto o Twitter e o Facebook estão sendo eficazes na contenção à LGBTfobia em suas plataformas de rede social.

Os resultados não são animadores, como mostra um reporte de 46 páginas lançado esta semana pela CCDH. “Nós identificamos 989,547 tuítes postados entre 1º de janeiro e 27 de julho, que mencionam a comunidade LGBTQ+ junto com insultos como groomer, predador e pedófilo. Uma auditoria concluiu que o Twitter falhou em agir frente a 99% das 100 denúncias sobre tuítes com discurso de ódio feitas anonimamente pelos pesquisadores do CCDH”, diz o documento.

O termo groomer e seus derivados ganharam destaque na pesquisa. Em português, essa palavra é conhecida pelos profissionais do mundo pet, pois significa algo como “tosador” – o responsável pela tosa o pelo de animais. Mas, mais do que aparar os pelos, o groomer trabalha no design dos mesmos. Nos Estados Unidos, o termo ganhou força no discurso de ódio contra a população LGBT. Ele é usado para reforçar a ideia de que a comunidade trabalha na mente das crianças, a fim de influencia-las, molda-las e alicia-las.

“Meta (Facebook) está lucrando com anúncios que promovem a retórica de que a comunidade LGBTQ+ e seus aliados estão praticando ‘grooming’ com as crianças. CCDH identificou pelo menos 59 anúncios promovendo essa retórica – que apareceram para os usuários mais de 2,1 milhões de vezes”, aponta o reporte.

Revista Galileu


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