Praticamente dois anos depois de terem tentado casar-se, Guido Montaño, um advogado e ativista LGBTQI de 45 anos, e David Aruquipa, um empresário de 48, viram a sua união reconhecida por um cartório da capital boliviana.
“É um passo inicial, mas o que nos inspira é poder promover mudanças na lei”, disse Aruquipa à Reuters.
De acordo com a imprensa local, Montaño e Aruquipa viviam juntos há mais de 11 anos antes de entrarem na batalha que acabou por chegar aos tribunais por acreditar que a inibição “violava os padrões internacionais de direitos humanos”. Argumentaram ainda que a lei boliviana era discriminatória. Agora, casados de fresco, podem mesmo abrir caminho para uma revisão das leis que regulam o casamento no país.
Apesar da oposição dos conservadores, a união civil entre pessoas do mesmo sexo está a ganhar cada vez mais expressão na América Latina. Argentina, Equador, Brasil, Colômbia e Uruguai já reconhecem o direito aos casais homossexuais. Em alguns estados do Mexico a consagração do amor também não é proibida.