“No que diz respeito à doação de sangue, uma pessoa não deve ser julgada pelo que é, e sim pelo que faz. É a prática sexual que pode ser de risco, e não o grupo populacional”
No Brasil a proibição da doação de sangue por homossexuais começou em 1993, como uma das respostas às tentativas de conter a disseminação do HIV, seguindo medidas parecidas adotadas em outros países, remetendo porém à noção equivocada do HIV como uma doença de gay. A restrição continua até hoje no país, mas já foi muito pior e vem diminuindo com o avanço da tecnologia de detecção do HIV e a pressão do Movimento LGBTI. Outros países já avançaram mais ainda e indicam um caminho que poderia ser seguido pelo Brasil: em países como Itália, México, Espanha, Chile e Argentina, a orientação sexual do candidato não é levada em conta na triagem do sangue, apenas as práticas sexuais dos/das doadores/as.
A Athosgls e o PTB da Diversidade querem o retorno da ADI para a pauta de julgamento e votação, uma vez que consideram discriminatórias as normas atuais do Ministério da Saúde e da ANVISA, que restringem a doação de sangue por gays ou homens que fazem sexo com outros homens (HSH), a um período de 12 meses de abstinência de qualquer prática sexual.
Assim, pedimos que você nos ajude assinando esta petição e que façam coro, conosco, dizendo não a discriminação e pedindo pelo fim do preconceito. A orientação sexual há muito tempo deixou de ser considerada um comportamento de risco. A orientação sexual de uma pessoa não diz com quantos ela se deita! O que as normas do Ministério da Saúde e da ANVISA deveriam proibir é a doação por quem tem múltiplos parceiros e parceiros desconhecidos e que pratiquem sexo sem camisinha. Essa é a prática de risco, não a orientação sexual.
Assine a petição clique aqui
ASSISTA AOS COMERCIAIS ABAIXO:
APOIO:
GRUPO DIGNIDADE / ALIANÇA NACIONAL LGBTI / GAY LATINO / REVISTA ARCO ÍRIS / COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS PARA A DIVERSIDADE SEXUAL
http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/igualdade-na-veia-sangue-gay-sangue-bom/