The Sims, em seus 20 anos, dá exemplos de diversidade e inclusão, com opções detalhadas para criação de personagens e objetos temáticos.
Por 
Gisele Henriques
A franquia The Sims comemora 20 anos de existência, sendo um “simulador de vida” cada vez mais próximo do mundo real, em vários aspectos; um dos pontos que veio sendo aprimorado no decorrer dos anos, é a diversidade no conteúdo do jogo, com considerável conteúdo LGBTQ+.
Desde o seu lançamento em 2000, The Sims não possui barreiras de relacionamento, ou seja, os personagens podem se envolver afetivamente em qualquer tipo de relação; em 2009, foram incluídas opções de envolvimento sexual também; porém, com relação à estética, haviam restrições durante a criação do visual, onde não era possível usar roupas, acessórios ou determinados tons de voz no gênero oposto, barreiras que foram excluídas em uma atualização de The Sims 4, em 2016.
Outro marco da série foi em 2019, com a inclusão de um casal lésbico na capa do jogo, Dela Ostrow e Mia Hayes, que além de fazer parte da imagem oficial do game, foram disponibilizadas na galeria.
Também em 2019, foram acrescentados objetos LGBTQ+ em The Sims 4, como roupas temáticas do orgulho gay para os personagens, incluindo uma camiseta com a marca da ONG It Gets Better; bandeira do Arco-Íris e outras bandeiras simbólicas do orgulho gay, além de opções adicionais para construções, como portas de banheiro com neutralidade de gênero.
É importante lembrar que The Sims é liberado na maioria dos países para adolescentes, tendo sofrido algumas restrições para menores, como na Rússia, devido a lei 436-FZ, conhecida como “lei anti-gay”; no Brasil, o conteúdo é considerado apropriado pela classificação indicativa, para maiores de 12 anos e algumas expansões são indicadas para maiores de 16 anos.
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