Suspeito de matar gays em série é preso em Curitiba

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De acordo com as investigações da Polícia Civil do Paraná, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento usando nome e fotos falsas.

A Polícia Civil do Paraná prendeu o suspeito do assassinato de três homens gays ocorridos entre os dias 16 de abril e 04 de maio deste ano nas cidades de Curitiba (PR) e Abelardo Luz (SC).

A captura de José Tiago Correia Soroka, 33, aconteceu na manhã deste sábado (29) no bairro Capão Raso, em Curitiba.

As três vítimas eram homossexuais e moravam sozinhas e foram encontradas mortas em suas casas com sinais de asfixia.

Nos três casos, as vítimas tiveram pertences roubados. Por isso, a polícia trata o caso como latrocínio – roubo seguido de morte. Ele ainda teria tentado matar outro homem no dia 11 de maio na capital paranaense.

De acordo com as investigações da Polícia Civil do Paraná, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento usando nome e fotos falsas.

Ele marcava encontros nas casas das vítimas, ao chegar ao local, as rendia e estrangulava. Nos três casos, os corpos foram cobertos com lençóis e estavam com as mãos amarradas.

A polícia já havia identificado José Tiago Correia Soroka como principal suspeito dos crimes há duas semanas e, desde então, investigava o seu paradeiro.

Na época, o delegado Thiago Nóbrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, afirmou que Soroka é considerado um assassino em série e tem perfil de psicopata.

A primeira vítima teria sido o professor universitário Robson Paim, 36. Ele foi encontrado morto por familiares dentro de casa em Abelardo Luz, no dia 17 de abril. O carro dele foi localizado na mesma noite em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.

Em 27 de abril, o suspeito também teria matado o enfermeiro David Levisio, 28. Ele morava em Curitiba havia poucos meses. O corpo dele foi encontrado por amigos em seu apartamento, no bairro Lindoia, após três dias desaparecido.

Segundo o delegado Victor Menezes, ele estava de bruços, com as mãos amarradas e um travesseiro no rosto.

Já Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25, foi morto no dia 4 de maio. Ele era de Campo Grande (MS) e cursava medicina em Curitiba. Amigos também estranharam seu desaparecimento e chamaram a polícia. O corpo estava coberto com uma manta e apresentava sinais de decomposição. Marcos morava a cerca de dois quilômetros de David.

Além de outras provas coletadas, como imagens de câmeras de segurança, a polícia chegou ao suspeito a partir de uma quarta vítima que conseguiu resistir ao ataque do suspeito após também recebê-lo em casa.

A Aliança Nacional LGBTI+ também acompanha as investigações e ressaltou as características de crime de homofobia.

No início do mês, o grupo lançou um manual para evitar casos de violência LGBTIfóbica.

Entre as 11 dicas, o grupo aconselha que se evitem encontros marcados por aplicativos que não exigem autenticação dos usuários.

Folha PE


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