Ultranacionalistas poloneses atacam primeira parada LGBT da cidade de Bialystok

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Confusão terminou com 15 presos, segundo a polícia

Um desfile para celebrar o orgulho gay, organizado pela primeira vez em Bialystok, cidade grande do leste da Polônia, foi atacado neste sábado por ultranacionalistas, em um contexto homofóbico a medida que se aproximam as eleições legislativas, no outono. Cerca de 15 pessoas foram presas, segundo a polícia. Em um momento de grande campanha contra a “ideologoia LGBT”, um dos principais temas das próximas eleições, aproximadamente 800 participantes cruzaram o centro da cidade rodeados por muitos membros das forças de ordem. Os manifestantes levantavam bandeiras com as cores do arco-íris e com dizeres como “O amor não é um pecado” ou “Igualdade dos sexos”.

Grupos de torcedores de futebol de todo o país pararam a marcha em várias ocasiões, obrigando a polícia a intervir. Segundo testemunhas, alguns “hooligans” usavam camisetas com símbolos ultranacionalistas e outros gritavam “Não à sodomia em Bialystok!”. Eles se lançaram contra os manifestantes e os policiais, com fogos de artifício, pedras e garrafas, segundo um porta-voz da polícia.

A marcha foi muito criticada pelas mídias católicas e nacionalistas, que organizaram cerca de 40 contra-manifestações em Bialystok, entre elas um piquenique familiar por iniciativa do prefeito da região, membro do partido conservador Direito e Justiça (PiS), atualmente no poder. As últimas pesquisas sugerem que o PiS poderia continuar no poder após as eleições de outubro.

Correio do Povo



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