Tinder anuncia novo recurso de segurança para viajantes LGBTQ+ em países hostis

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Por Natalie Rosa

O Tinder está liberando um novo recurso de segurança em seu aplicativo, com o intuito de proteger usuários LGBTQ+ que viajam a países hostis e que ainda criminalizam sexualidades e gêneros que estão fora dos padrões impostos pela sociedade local.

Usuários que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros ou queers não aparecerão mais automaticamente no aplicativo quando entrarem nestes países ou localidades, evitando um contato mal intencionado. Em vez disso, receberão uma notificação chamada “Traveler Alert”, ou “alerta do viajante” na tradução livre, informando que estão em locais opressivos.

Então, os usuários terão a opção de manter a sua localização privada, se assim preferirem, como também de deixar pública. No caso de optar pela exibição do perfil, a orientação sexual ou a identidade de gênero serão ocultadas para a proteção contra a lei. Ao deixarem o país, os dados que haviam sido ocultados voltam a ficar visíveis.

Atualização de segurança.

Baseado na sua localização geográfica, parece que você está em um local onde a comunidade LGBTQ pode ser penalizada. Nós queremos que você se divirta, mas a sua segurança é a nossa primeira prioridade. Por favor, siga com precaução e tome cuidado extra quando fizer novos matches e se encontrar com pessoas que não conhece”, diz a mensagem exibida no aplicativo.

Imagem: Reprodução

Segundo um porta-voz do app, o intuito do recurso é proteger seus usuários de forma física e emocional. “É inimaginável que, em 2019, ainda existam países com uma legislação que priva as pessoas deste direito básico”, conta Elie Seidman, diretor executivo do Tinder.

Em março deste ano, a ILGA, Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Intersexuais, identificou 69 países que consideram o relacionamento não-heterossexual um crime. Nove destes países, incluindo o Irã, Sudão e Arábia Saudita, são ainda mais extremistas, permitindo a sentença de pena de morte a estas pessoas.

A iniciativa do Tinder foi elogiada por André du Plessis, diretor executivo do ILGA. “Nós trabalhamos duro para mudar práticas, leis e atitudes que colocam pessoasLGBT em risco — incluindo o uso de aplicativos de encontros que visam nossa comunidade — mas, enquanto isso, a segurança de nossas comunidades também dependem do apoio à segurança digital”, conta.

Atualmente, o Tinder conta com dezenas de milhões de usuários em 190 países.

Fonte: Tech Crunch


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