ONG Transvest dá auxilio financeiro a mulheres trans e travestis

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Por meio de sua dirigente, a vereadora Duda Salabert, a organização de Belo Horizonte ofereceu auxílio financeiro, atendimento psicológico e cestas básicas para 148 mulheres trans e travestis.

Redação Vogue

A pandemia de coronavirus deixa um rastro de caos em diversos aspectos da vida em sociedade, inclusive na esfera econômica. Com a paralização das atividades, muitas pessoas foram antigidas pela falta de recurso graças a má gestão do governo.

Apesar das noticiais e cenário desesperadores, algumas iniciativas surgem como um sopro de luz em meio a escuridão. A ONG Transvest, por exemplo, dirigida pela vereadora Duda Salabert, ofereceu auxílio financeiro, atendimento psicológico e cestas básicas para 148 mulheres trans e travestis em Belo Horizonte.

Em conversa com a UOL, a politica explicou que a ideia surgiu com o crescimento da pandemia no país e a necessidade do isolamento social: “Sabíamos que a realidade iria afetar consideravelmente travestis e trans do país, já que 90% delas estão na prostituição e fora do mercado formal de trabalho. Segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) só 4% estão no mercado formal, então a gente precisava fazer uma ação para não morrerem de fome durante o isolamento social. Há ainda o agravante de que grande parte delas não tem renda e nem endereço devido às questões de vulnerabilidade social, e parte significativa não teria sequer acesso ao auxílio emergencial do governo federal”.

No total, 132 travestis adultas e 16 travestis idosas –  aquelas acima de 35 anos, média de idade que, segundo a União Nacional LGBT, é a expectativa de vida para mulheres trans e travestis no Brasil – receberam o auxilio prestado pela ONG. A verba para a iniciativa foi obtida por meio de doações e complementada com uma quantia que a Tranvest já tinha em caixa para a criação de uma casa de acolhimento.

Além do auxílio financeiro, a vereadora também destacou que doações de mais de 500 cestas básicas e atendimento psicológico gratuito, de maneira virtual, foram ofertados para tal comunidade.

O projeto da renda mínima para mulheres trans e travestis foi finalizado no último mês, entretanto, Duda afirmou, ainda em conversa com o veiculo citado, que outra ação será iniciada: “Terminamos porque pretendemos alugar um espaço que seja transformado em local para geração de renda para a população trans, e também pedagógico. Vamos ter cursos de idiomas, cursinho pré-vestibular, educação para jovens adultos, teatro e queremos qualificar a mão de obra para que o espaço possa gerar renda. Elas poderão vender artesanatos e roupas criadas pelo projeto, por exemplo. Sabemos que com a pandemia o cenário de crise econômica se aprofunda e quem mais sofre é a população de extrema vulnerabilidade. Com o aumento do desemprego não vão contratar pessoas trans, então precisamos gerar essa renda e emprego”.


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