Por Mary Lima
A Netflix resolveu defender, mais uma vez, a comunidade LGBTQ+, após o presidente Jair Bolsonaro barrar projetos audiovisuais voltados a essa comunidade. O Secretário Nacional de Cultura, Henrique Pires, pediu demissão após decisão do presidente.
Gente, deixei cair aqui uma lista de séries e filmes MA-RA-VI-LHO-SOS sobre LGBTQ+. Ah, sim, lembrando que só assiste quem quer, tá?”, disse a plataforma, no Twitter. “Foi exatamente por isso que eu cancelei a Netflix”, falou um, sendo rebatido pela conta do Streaming. “Tudo bem, mas eu nunca vou deixar de apoiar a comunidade LGBTQ+”, disse. Os seguidores adoraram a atitude da plataforma, e soltaram diversos elogios.
“Netflix Brasil, eu te amo tanto, com tanta força, que você não tem noção” e “Deixa só eu arrumar um emprego e prometo que voltarei a assinar a Netflix”, foram alguns dos comentários positivos. Ainda no mesmo post, a Netflix divulgou algumas obras destinadas ao público LGBTQ+ como, “Queer Eye, Special”, “Laerte-se”, “Elisa y Marcela” e “Grace & Frankie”.
Processo
Outra polêmica envolvendo a plataforma, foi a ação movida após a série documental Doenças do Século 21 ser lançada. A produção mostra várias pessoas sofrendo com doenças crônicas, e mostrando o que elas fazem para aliviar as dores. Segundo o Digital Spy, essas pessoas não gostaram do produto final, alegando distorções, fraude, difamação e invasão de privacidade, contra a empresa. “Nossa intenção era dar ao mundo uma janela de conhecimento sobre as dificuldades que as famílias e pacientes sofrem dessas doenças elusivas e mal-entendidas, para humanizar a dor deles e mostrar toda a complexidade”, justificou Dan Partland, produtor da série.