O governador do estado americano de Illinois, J.B. Pritzker, sancionou na última sexta-feira, 09, uma lei que inclui a história do movimento LGBTQ nas escolas públicas. A medida foi proposta pela Deputada Anna Moeller para alterar o código escolar e adicionar um currículo de história mais inclusivo.
“Somente nas escolas públicas, o ensino da história incluirá um estudo dos papéis e contribuições de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros na história deste país e deste Estado”, declara o projeto.
A Equality Illinois, a maior organização LGBTQ de defesa dos direitos civis do estado, apoiou o projeto e disse que o currículo pode ter um “efeito positivo na auto-imagem dos alunos e fazer com que se aceitem mais”.
A organização disse que alguns tópicos que serão adicionados ao novo currículo incluem a primeira organização de direitos dos homossexuais, a Society for Human Rights, formada em 1924 em Chicago, e Sally Ride, a primeira mulher americana no espaço, que era lésbica.
“Uma das melhores maneiras de superar a intolerância é através da educação e exposição a diferentes pessoas e pontos de vista”, disse a senadora Heather Steans, que também patrocinou o projeto, em um comunicado em seu site no início deste ano. “Um currículo inclusivo não apenas ensina uma versão precisa da história, mas também promove a aceitação da comunidade LGBTQ.”
O projeto foi aprovado no Senado e na Câmara no início deste ano e está programado para entrar em vigor em julho de 2020.
O projeto de lei também declara que todos os livros didáticos “autorizados a serem comprados devem incluir os papéis e contribuições de todas as pessoas protegidas pela Lei de Direitos Humanos de Illinois e devem ser não discriminatórios quanto a qualquer uma das características da Lei”.
“É minha esperança que ensinar os alunos sobre as valiosas contribuições que os indivíduos LGBTQ fizeram ao longo da história criará um ambiente mais seguro com menos incidentes de assédio”, disse Steans. “As crianças e adolescentes LGBTQ também poderão ganhar novos modelos que compartilham experiências de vida com eles”.
Com informações Wesh 2 e CNN
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