Segundo a enquete, conduzida pela secretaria LGBT do governo canadense, a pergunta feita à população era:
Quão confortável você se sentiria em cada uma das seguintes situações?
- Se você tivesse um vizinho do lado que fosse gay, lésbica ou bissexual
- Se você tivesse um vizinho da casa ao lado que é uma pessoa trans
- Se você tivesse um gerente ou supervisor gay, lésbica ou bissexual
- Se você tivesse um médico gay, lésbica ou bissexual
- Se você tivesse um médico transgênero
Quanto a ter um vizinho LGBTQ, a pesquisa constatou que 91,8% dos entrevistados estavam “confortáveis” se o vizinho(a) era gay, lésbica ou bissexual; 87,6% se sentiram da mesma maneira em relação a um vizinho trans; 90,5% dos entrevistados estavam “muito confortáveis” ou “razoavelmente confortáveis” com um(a) chefe gay, lésbica ou bissexual; 88,2% estavam “confortáveis” com médico(a) gay, lésbica ou bissexual, enquanto quase 80% estavam confortáveis com um médico transgênero.
O porta-voz do governo federal canadense, Stephane Shank, justificou a pesquisa dizendo que:
“As questões separadas sobre identidade de gênero foram deliberadas, dadas as experiências de discriminação enfrentadas por muitas pessoas trans no Canadá. O Governo do Canadá está comprometido em entender melhor os desafios enfrentados pelas pessoas LGBTQ2 – é por isso que o Ministro da Diversidade e Inclusão e Juventude recebeu o mandato de consultar representantes da sociedade civil das comunidades LGBTQ2 para estabelecer as bases para um plano de ação LGBTQ2 que orientaria o trabalho do governo federal em questões importantes para os canadenses LGBTQ2.”