Exército britânico apela à candidatura de mulheres, “gays” e muçulmanos

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O exército britânico lançou uma campanha destinada a recrutar candidatos de género, sexualidade, origem e religiões diferentes dos que habitualmente compõem as forças armadas, para colmatar a falta de efetivos, mas foi acusado de ceder ao “politicamente correto”.

A campanha de recrutamento foi lançada há vários meses e neste fim de semana as mensagens serão difundidas novamente na rádio, na televisão e na Internet.

Os vídeos, dos quais foram difundidos alguns excertos, visam garantir às mulheres, às pessoas homossexuais, aos muçulmanos e a outros que não terão problemas de aceitação no seio das forças armadas, colocando perguntas como: “Posso ser gay no exército?”, “E se me tornar emocional no exército?” ou ainda “Posso praticar a minha fé no exército?”.

O chefe do Exército britânico, o general Nick Carter, explicou que o exército tinha o hábito de recrutar “jovens homens brancos dos 16 aos 25 anos”.

“[Estes] já não existem tanto à nossa volta como no passado. A nossa sociedade mudou”, disse o general à emissora BBC.

“Esta campanha é uma forma de reconhecer que atualmente já não dispomos de um exército tão grande, que a demografia do nosso país mudou e que devemos chegar a uma comunidade muito maior”, concluiu.

No final do ano passado, o exército britânico contava com pouco mais de 78 mil elementos a tempo inteiro, perto do objetivo governamental de chegar aos 82 mil até 2020.

No entanto, a campanha motivou críticas contra o exército, acusado, sobretudo, de ter cedido ao “politicamente correto”.

“As pessoas mais interessadas no exército não querem saber se vão ser entendidos ou se vão poder exprimir as suas emoções”, disse o coronel Richard Kemp, antigo comandante das tropas britânicas no Afeganistão, também em declarações à BBC.

“O que os inquieta mais é a forma como vão enfrentar o combate. Serão afetados pelas imagens de combate, porque é essa a razão pela qual as pessoas se alistam no exército”, salientou.

O general Nick Carter defendeu a campanha, afirmando-se “muito orgulhoso que o exército respeite verdadeiramente a origem étnica e social e o género de cada um”, sublinhando que nos últimos nove meses, os pedidos de entrada aumentaram entre 30 e 35%.

“Somos o tipo de empregador que não tem escalas de remuneração diferentes, será a mesma seja qual for o vosso género”, disse o general.

 

 

https://www.jn.pt/mundo/interior/exercito-britanico-quer-recrutar-candidatos-de-genero-e-sexualidade-diferentes-9037084.html


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