A afirmação foi feita com olhos na política esportiva adotada pelo estado de Connecticut, que permite que atletas transexuais (nascidos biologicamente homens) pratiquem esportes como meninas na escola, o que viola os direitos fundamentais de atletas femininas, de acordo com uma carta do órgão de direitos civis do Departamento de Educação dos EUA, obtida na última quinta-feira pela Associated Press.
“O órgão disse, na carta de 45 páginas, que pode reter verbas federais se constatada a política que permite que os atletas participem de esportes usando o sexo com o qual se identificam. A política é uma violação do Título IX, a lei federal de direitos civis que garante oportunidades iguais de educação para as mulheres, inclusive no esporte”, disse o Breitbart. A carta ainda acrescenta que:
“Esta política negou benefícios e oportunidades atléticas para atletas femininas, incluindo o avanço para as finais de eventos esportivos, competições de nível superior, prêmios, medalhas, reconhecimento e a possibilidade de maior visibilidade para as faculdades e outros benefícios.”
Este é um dos primeiros passos que o governo federal, comandado por Donald Trump, adota contra a participação de transgêneros em esportes.
Chase Strangio, diretora da organização Trans Justice, condenou a postura do Departamento de Educação dos EUA, afirmando que “tudo o que as descobertas de hoje representam é mais um ataque do governo Trump a estudantes transgêneros. Os estudantes trans pertencem às nossas escolas, inclusive em equipes esportivas, e não estamos desistindo dessa luta.”
O estado de Connecticut e outros 18 estados americanos permitem que atletas transgêneros participem de competições escolares sem qualquer restrição.