Escrivã terá que pagar indenização milionária por se recusar a registrar casamento homoafetivo

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Segundo a mulher, registrar união iria contra convicções pessoais e religiosas, já que seriam “contra a lei de Deus”. Casais que foram lesados também podem processá-la.

A escrivã do Condado de Rowan, em Kentucky, nos Estados Unidos, Kim Davis, terá que desembolsar a quantia de 225 mil dólares (quase 1 milhão de reais) em multas por se recusar a registrar uniões gays no cartório onde trabalhava. Kim ganhou atenção internacional em agosto de 2015, quando ela a recusar a registrar o casamento de casais LGBTs, embora a Suprema Corte já tivesse legalizado a união entre pessoas do mesmo sexo.

Segundo a escrivã, registrar essas uniões iria contra suas convicções pessoais e religiosas, já que elas seriam “contra a lei de Deus”. Por desrespeitar a lei enquanto ocupante de um cargo público, Kim foi condenada a cinco dias de prisão na mesma época

O processo tramitou na justiça até recentemente quando ficou decidido que o Estado de Kentucky deveria arcar com os 225 mil dólares referentes à multa, ao que o Estado recorreu alegando inocência e responsabilidade da escrivã que agiu por conta própria e sem o aval de terceiros ou do próprio Estado. A justificativa foi acatada pelo juízo e agora ela terá que pagar a milionária conta sozinha. O tribunal também garantiu o direito de casais que se sentiram lesados também processarem a servidora pública.

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