O “BBB22” está trilhando um caminho seguro. Com oito participantes na casa, o público já parece ter decidido qual é o seu top 3. Muitos acontecimentos dentro do reality e o comportamento dos jogadores levaram os telespectadores à preferência por alguns participantes, como Arthur Aguiar e Paulo André.
O estilo de jogo de diversos participantes, em especial dos integrantes do quarto Lollipop, não agradou ao público e acabou fazendo com que todos eles fossem sendo eliminados, semana após semana, sobrando apenas Eliezer, que acabou “quebrando a maldição” e permanecendo na casa, vencendo, junto com Gustavo, um paredão que resultou na eliminação de Linn da Quebrada, também conhecida apenas como “Lina”.
Há algum tempo, parte do público se mostrava insatisfeita com os caminhos que a artista estava seguindo, especialmente depois de sua indicação de Paulo André ao paredão, em sua liderança, mas ela também recebia muito apoio da torcida composta por anônimos e muitos artistas, como Carolina Dieckmann, Felipe Neto e Giovanna Ewbank, que fizeram campanha pela sua permanência nas redes sociais.
Chegou um momento do jogo em que a maioria decidiu que ela deveria sair da casa, mas é inegável que Lina tem uma personalidade muito forte e presença inspiradora, que fazem com que ela seja uma participante memorável.
O legado de Lina é uma lição para todos nós, que vai muito além dos “queridômetros” do jogo ou da vida real.
Em um dos país onde mais se matam pessoas trans e travestis, ela foi a primeira participante travesti da história do reality, e se comportou dentro do jogo sempre de forma muito madura, não se permitindo ser desrespeitada e lidando com o dia a dia de forma elegante e carismática.