O livro, que foi lançado dia 28 de outubro, reúne vivências reais de pessoas que foram pioneiras na luta por direitos à população LGBT no Brasil
Trajetórias de amor, tristeza, liberdade e solidão. Os mais de 3 milhões de LGBT 50+ brasileiros têm muitas histórias que emocionam, entristecem, inspiram, mas estão silenciadas, sob o véu do preconceito. A partir do desejo de tornar visível as individualidades e a pluralidade das velhices LGBT+, a Associação Eternamente Sou, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás, lançou o livro “O Brilho das Velhices LGBT+.
O livro, que foi lançado no dia 28 de outubro, traz à luz relatos das vivências de pessoas LGBT+, de diferentes partes do país, diferentes raças e em diferentes fases de suas vidas. Cada narrativa traz momentos, histórias, sentimentos pessoais e únicos, seguidos de uma analogia ao país no qual essas vidas se encontravam e se encontram ainda hoje, com base nos depoimentos de 20 pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e pansexuais entre 47 e 72 anos.
Os capítulos da obra são as narrativas, tudo em primeira pessoa, mas o livro também traz uma breve descrição da história e atuação da Associação Eternamente Sou, reflexões sobre o movimento LGBT+ e o papel dialógico da Universidade sobre o tema.
De acordo com o Presidente da Associação EternamenteSOU, Luís Baron, o livro traz relatos de pessoas que foram precursoras da luta pelo direito de ser quem é. “A obra traz um conjunto de histórias incríveis de pessoas reais, muitas vezes invisíveis para a sociedade e até mesmo para suas famílias. Aqui, nós documentamos a realidade que foi e ainda é vivenciada, com todas as dores e delícias de ser quem é”, ressalta.
Sobre a EternamenteSOU:
Uma associação sem fins lucrativos que iniciou os trabalhos em 2017 na cidade de São Paulo com objetivo de atuar em prol das pessoas idosas LGBT. Através da implantação de serviços e projetos voltados ao atendimento psicossocial à esta população. Considerando o preconceito, intolerância e a invisibilidade sofrida por esse público, a ONG desenvolve um trabalho integrado e multidisciplinar com um grupo de voluntários de modo a favorecer a inclusão social, protagonismo, proporcionando uma velhice digna e ativa, além da garantia de direitos humanos e promoção da cidadania LGBT.
Contato para Imprensa
Máquina Cohn & Wolfe
Erick Nogueira | Priscila Ventura
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