A ILGA Portugal destacou nomes fundamentais na luta contra a discriminação.
© Blas Manuel / Notícias ao Minuto
Na noite de sábado, a ILGA Portugal entregou em Lisboa, os prémios Arco-Íris de 2017 a pessoas e entidades que se destacaram na luta contra a discriminação, entre as quais a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Graça Fonseca.
A organização decidiu distinguir a governante por “contrariar o silêncio e a invisibilidade das pessoas LGBTI, ao afirmar-se publicamente como lésbica”, revelou a ILGA.
Também a ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade Catarina Marcelino foi premiada pelo envolvimento em políticas de promoção da “igualdade efetiva” das pessoas LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais.
A 15.ª edição destes prémios contemplou ainda a jornalista Rita Porto, pela peça ‘Já nasceu (mas não sabemos se é menino ou menina)’, sobre questões intersexo.
A psiquiatra Zélia Figueiredo, a revista Cristina, a Fundação Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Contemporânea e a Ordem dos Psicólogos Portugueses estão entre os prémios atribuídos este ano.
Pela primeira vez, foi dado um Prémio Rede Ex Aqueo, atribuído por esta associação de jovens LGBTI e apoiantes ao grupo de estudantes da Escola Secundária de Vagos, pelo movimento de apoio gerado depois de duas alunas lésbicas terem sido “vítimas de discriminação” no estabelecimento de ensino, afirma a ILGA.
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