Nova ministra Damares Alves pede paz com LGBT e diz que “índio é gente”

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Pastora evangélica foi anunciada nesta quinta-feira (6) como a futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo de Bolsonaro

A pastora evangélica Damares Alves, anunciada nesta quinta-feira (6) como a futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo de Jair Bolsonaro, assegurou que buscará a paz entre movimentos LGBT e grupos conservadores.

O anúncio foi feito em Brasília pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que coordena a equipe de transição. Damares Alves é advogada e atualmente trabalha como assessora do senador Magno Malta, também pastor evangélico e um importante aliado na vitória de Bolsonaro.

Sob sua jurisdição também ficarão as políticas para as comunidades indígenas, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai).

“A pauta LGBT é muito delicada, mas a minha relação com os movimentos LGBT é muito boa. Eu tenho entendido que dá para a gente ter um governo de paz entre o movimento conservador, o movimento LGBT e outros movimentos”, disse Damares Alves à imprensa.

Durante a sua trajetória política, Bolsonaro tem sido muito criticado pelos movimentos de pessoas lésbicas, gays, transexuais e bissexuais (LGBT) e grupos feministas por diversas declarações de cunho misógino e homofóbico, discurso que moderou.

Damares Alves é a segunda mulher no gabinete de Bolsonaro, depois da ministra da Agricultura, Teresa Cristina. A equipe do presidente eleito é integrada por militares, ministros economicamente liberais e moralmente conservadores.

“Nós vamos trazer para o protagonismo políticas públicas que ainda não chegaram para as mulheres (…), propor para a nação um grande pacto pela infância, que vai ser prioridade neste governo. O maior e o primeiro direito a ser protegido é o direito à vida”, assegurou. Também se definiu como contrária ao aborto.

“Nós queremos um Brasil sem aborto. Um Brasil que priorize politicas públicas e de planejamento familiar. Que o aborto não seja considerado como método anticonceptivo. O aborto apenas nos casos necessários e aqueles que estão previstos em lei. Acredito que a legislação não deve ser alterada”, continuou.

No Brasil, o aborto não é punido quando a gravidez coloca a vida da mãe em perigo, quando há malformação do feto e quando é consequência de um estupro.

 

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