Negócios voltados para o público gay fazem sucesso e dinheiro

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Belo Horizonte é a segunda cidade com mais estabelecimentos LGBT, mas mercado ainda é pouco explorado. Empresários que apostaram nesse público garantem que só tem vantagens.

Marcelo Baccarini São Paulo

No Brasil, 9,5 milhões de pessoas se declaram LGBT. E, por trás dessa sigla, não estão somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais. Há também todo um mercado em potencial e que já movimenta R$ 150 milhões por ano. É o chamado “pink money” ou dinheiro rosa.

Depois de São Paulo, Belo Horizonte é a cidade que mais tem estabelecimentos voltados para este público. São 50 ao todo, mas ainda é pouco. Pensando nisso, a Gabriela Andrade decidiu apostar neste mercado e abriu um restaurante vegano voltado ao público LGBT. “Esse é um público que ainda não tem muito onde ir em Belo Horizonte, a cidade ainda é muito pequena quando a gente fala de restaurantes e bares inclusivos”, afirma a empresária.

A aposta de Gabriela vai de encontro com as expectativas do mercado gay.  “Só 9% da população brasileira que reconhece marcas que são a favor da diversidade. Já 54% gostaria de que as marcas favoritas tivessem mais iniciativas. Então estamos falando de algo que ninguém ainda está olhando, por puro preconceito e ignorância”, explica a consultora de diversidade Anna Francis.

Preconceito, inclusive, foi outra razão que motivou a Gabriela na hora de empreender. “Sofri uma agressão há alguns anos na rua e eu acho que em Belo Horizonte faltam espaços que acolham a gente”, lembra. Para criar um desses espaços, Gabriela investiu R$ 11 mil no restaurante, inaugurado em 2014.

Em outro ponto de Belo Horizonte, o empresário João Augusto Costa também viu no público gay uma chance de fazer negócio. A decoração colorida, objetos retrô e banheiro sem distinção de gênero atraem os clientes – 70% deles são LGBT. “Falando de negócios, é um público que gasta uns 20% a 30% mais do que o esperado, em contrapartida você tem que trabalhar melhor também”, explica Costa.

O empresário investiu R$ 60 mil e, em quatro meses, já tinha recuperado o montante. O sucesso ficou por conta dos drinks servidos em grandes copos, carros-chefes do bar. “Eu vi que uma pequena seção do cardápio era responsável pela maioria do meu faturamento, então com três meses de empresa eu refiz o cardápio. E a seção que estava sustentando eram os drinks”. Hoje, são mais de 30 drinks servidos no local.

Em média, cada cliente gasta R$ 100 no bar e João fatura mensalmente R$ 70 mil. E eles costumam voltar sempre. “É um público que gosta bastante de curtir a vida. Então, se souber trabalhar bem dentro das expectativas, tem muito terreno pra ganhar dinheiro”.

A consultora Anna reforça a importância de contemplar todo o público LGBT na hora de abrir um negócio voltado para ele. “O marketing LGBT, apesar de ele se chamar LGBT, ainda é muito pouco voltado para as representatividades internas, então bissexuais e a sigla T: travestis, transgêneros e transsexuais não são contemplados. Muitas vezes o mercado é muito mais voltado para gays e lésbicas”.

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http://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-empresas-grandes-negocios/noticia/2018/06/negocios-voltados-para-o-publico-gay-fazem-sucesso-e-dinheiro.html

 


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