Namorada da primeira-ministra sérvia deu à luz

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Aos 43 anos, Brnabic é a primeira mulher, mas também a primeira homossexual a liderar um governo na Sérvia. Agora, com o nascimento de Igor, a governante também faz história.

Num país em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é permitido por lei, a primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, acaba de anunciar que a companheira deu à luz um rapaz. Tanto a mãe, Milica Djurdjic, como o pequeno Igor, “estão bem”, lê-se num comunicado oficial.

Aos 43 anos, Brnabic é a primeira mulher, mas também a primeira homossexual a liderar um governo na Sérvia. Agora, com o nascimento de Igor, a governante também faz história.

“Ana Brnabic é uma das primeiras primeiras-ministras cuja parceira deu à luz no cargo… e a primeira no mundo num casal do mesmo sexo“, destacou, em comunicado, o gabinete da primeira-ministra sérvia, citado pela agência France Press.

Djurdjic e Brnabic conheceram-se num bar gay em Belgrado. A companheira da primeira-ministra é médica e recorreu à inseminação artificial para ser mãe.

Além de não ser permitido o casamento gay, na Sérvia os casais do mesmo sexo não podem adotar, embora os solteiros possam fazê-lo independentemente da sua orientação sexual.

Os impedimentos e a homofobia bem presente no país – segundo a Amnistia Internacional, a Sérvia é dos países em que mais crimes contra os homossexuais são cometidos – não impediu que Ana Brnabic fosse primeira-ministra. Foi nomeada para o cargo em 2017 pelo presidente da república sérvia, Aleksandar Vučić.

Já antes, quando Ana Brnabic assumiu o cargo de ministra da Administração Pública, ativistas dos direitos LGBT aplaudiram a decisão. Ao The Guardian, Goran Miletić, um dos organizadores da Parada Orgulho Gay de Belgrado afirmou que “até em alguns países ocidentais seria uma grande notícia e um sinal positivo se uma pessoa homossexual se tornasse primeira-ministra”. “É ainda mais importante num país onde 65% das pessoas acreditam que a homossexualidade é uma doença e 78% pensa que a homossexualidade não devia ter expressão fora de casa. A nomeação de uma lésbica é uma mensagem muito positiva”, destacou na altura.

Há, no entanto, críticas dirigidas a Brnabic, que, durante uma parada gay em Belgrado, se recusou a dizer se gostaria de ver o casamento entre pessoas do mesmo sexo legalizado na Sérvia. É acusada pelos ativistas de não fazer o suficiente pelos diretos da comunidade LGBT

DN.pt


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