Por DA REDAÇÃO, TNOnline
“A rejeição que esses idosos sofrem nas residências tradicionais da Espanha se deve ao fato de o local não estar preparado para a diversidade. Era preciso fazer algo para que estas pessoas pudessem viver o mais dignamente possível”, detalhou Federico Armenteros, que trabalha na “Fundación 26 de Diciembre: Mayores LGTB” desde 2010.
“Os que agora têm 80 anos não viveram nem mesmo a liberdade do movimento LGBT porque isso não existiu até 2005, quando saímos do Código Penal e entramos no Civil com o casamento igualitário. Muitas pessoas ainda pensam como antigamente”, ressaltou.
Incompreensão e problemas de saúde mental
Armenteros acrescenta que muitos idosos gays têm graves problemas de saúde mental porque “nunca foram compreendidos” e até hoje “são considerados doentes”.
Para ajudar a resolver essa questão, Armenteros defendeu que todos poderiam colaborar para que o mundo “entenda que o universo é diverso” e pediu para que as demais residências se abram para a pluralidade.
A casa vai funcionar em um prédio doado pelo governo da capital espanhola e a inauguração está prevista para o Natal deste ano.
Com informações da EFE
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