por Diogo Barreto
As autoridades detiveram mais de 40 pessoas, mesmo depois de, o ano passado, a comunidade internacional ter imposto sanções àquela região russa.
Duas pessoas foram mortas e cerca de 40 detidas numa nova perseguição à comunidade LGBT (sigla que denomina a comunidade lésbica, gay, bi-sexual, transsexual/transgénera) na região russa da Chechénia, segundo ativistas locais. As mortes terão ocorrido na sequência de torturas infligidas pelas autoridades nacionais.
As denúnicas feitas na segunda-feira ecoam aquelas que surgiram em 2018, quando centenas de homens gays foram reunidos pela polícia e espancados e eletrocutados em prisões. A comunidade internacional condenou estas ações e aplicou sanções ao país liderado por Ramzan Kadyrov. A verificarem-se estas novas perseguições, prova-se que estas sanções não produziram efeito na política de perserguir cidadãos pertencentes à comunidade LGBT.
O observatório LGBT russo tem estado empenhado num esforço para retirar esta comunidade da Chechénia desde 2017. Segundo este observatório, a polícia andou a vigiar um dos homens assassinados através de escutas telefónicas.