Os evangelhos não fazem nenhuma referência a homossexualidade. Não
existe nenhum personagem gay descrita nos evangelhos. Jesus ao que tudo
indica conviveu bem com todo tipo de gente, exceto com os hipócritas e
fariseus, aos quais ele detestava. No mais nunca fez nenhuma restrição a
qualquer tipo de pessoas, fossem prostitutas, mendigos ou os mais
variados tipos de gente da ralé como diríamos hoje e certamente não
evitaria os homossexuais também. Todos conhecem pelos evangelhos que o
primeiro homem salvo antes dele (Jesus) morrer, foi um ladrão. Mas, por
outro lado, por que Jesus nunca se deparou com um homossexual? E qual
era o julgamento de Jesus sobre a homossexualidade? O quê Jesus diria a
um ou uma homossexual? Ninguém sabe e jamais se saberá. Mas os seus
seguidores cristãos pelo menos do lado de seus representantes “oficiais”
porque carregam títulos pomposos de poderes de falar em nome do Cristo,
aqui no mundo, sabem! Ou pensam que sabe. Mas afinal, por que a
literatura dos evangelhos não lidou com esta temática tão importante,
uma vez que parcelas (ainda que chamadas de minorias sociais)
significativas das sociedades humanas são formadas por homossexuais,
tanto hoje em dia, como na antiguidade? Será que a moral da época de
Jesus era permissiva quanto a esta e outras formas de sexualidades? Pelo
silêncio dos evangelhos sobre esta questão parece que sim. Senão,
haveria uma contundente reprovação. Haveria provavelmente uma parábola a
respeito, afinal tudo que Jesus condenava ele fez uma parábola para
exemplificar. E a mais importante delas foi contra a riqueza.
A parábola
do “homem rico e do pobre Lazaro” exemplifica bem isto. A riqueza
material sempre foi condenada por Jesus por facilitar a perdição dos
homens. Mas sobre a sexualidade Jesus nada diz, apenas sacramentou a
família, mas daí dizer ou afirmar que fazer sexo só desta ou daquela
forma, nada disse, absolutamente nada. Até aqui estou me referindo aos
quatro evangelhos onde se configura tudo o que Jesus disse ou tinha que
dizer. Já os documentos posteriores, principalmente as cartas paulinas,
existem as restrições ás práticas sexuais consideradas anormais ou
perniciosas pelos cristãos, mas aí neste caso, trata-se de normativas
criadas não por Jesus, mas sim por uma instituição, a Igreja, que
passara a normatizar as ações de seus membros para se firmar como uma
nova e diferente religião perante o mundo greco-romano. Isto, enquanto
os seus adeptos esperavam o retorno de Cristo, que imaginavam seria para
breve, ainda para aqueles tempos.
As igrejas cristãs, no geral, abrangendo todas as denominações de
católicos aos pentecostais e outras tantas, pelo menos nos aspectos
doutrinários apresentam uma colérica forma de condenação à
homossexualidade? Seguem mais ou menos os rigores dos mandamentos da era
da formação da Igreja, em que condenavam com franca intransigência tudo
que configurasse deslize e, portanto os cristãos deveriam andar na
linha estipulada pela Igreja, senão, para aqueles que se desviassem
seria a condenação ao fogo do inferno. Mas aqui cabe uma reflexão
básica, pois se forem seguir todos os mandamentos dos apóstolos,
principalmente os de Paulo de Tarso, então as mulheres devem permanecer
caladas nas igrejas, pois que está explicito em 1 Coríntios 14.33-36. E
vai além, duvida até da inteligência das mulheres, pois as aconselham a
perguntar aos seus maridos em casa o que não entenderam nos cultos nas
congregações. Então, as mulheres não devem não só falar nas
congregações, como também não podem ser pastoras, bispas e quaisquer
outras titulações eclesiásticas.
A questão da eterna polêmica da condenação das igrejas cristãs contra a
homossexualidade ainda vai render muito, até porque as novas
denominações evangélicas fazem coro, ou melhor, engrossaram o coro ao
elevar o tema de preconceito à condição de discriminação aos
homossexuais. Até mesmo por considerar a homossexualidade como doença ou
uma chaga que deve de ser extirpada sem o qual procedimento é a
perdição eterna! O cristianismo como de resto qualquer outra religião,
não pode evitar que em suas fileiras existam cristãos preconceituosos,
discriminadores, racistas e homofóbicos, porem estes perniciosos
elementos devem ser combatidos, ainda que muitos deles ostentem títulos
importantes de qualquer natureza.
Sejam políticos, intelectuais, líderes
religiosos, portadores de altos cargos de autoridades públicas, enfim,
todos devem saber que estamos no século XXI, já se passaram mais de três
séculos da primeira carta dos direitos do homem que deu origem à carta
Universal dos Direitos Humanos. Portanto, não podemos aceitar de maneira
alguma, qualquer forma de preconceito e discriminação contra pessoas
por qualquer que seja o motivo sejam de ordens religiosa, social, racial
ou política.
Este texto é um protesto ou em razão da presença do deputado federal
Marcos Feliciano, em Passos, dias atrás, que mesmo tendo vindo na
condição de pastor de uma igreja, não deixou de ser o parlamentar hoje
no posto de presidente da Comissão de Direito Humanos da Câmara, posto
este a ele conferido mesmo em se tratando de político e pastor
sobejamente notório devido suas demonstrações e declarações públicas de
racismo e homofobia.
ESDRAS AZARIAS DE CAMPOS é Professor de História e Secretário de Ensino da FESP.
a biblia condena severamente o homoxesualismo. Deus criou HOMEM e MULHER e lhes dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais.
“Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou” (Gênesis 1.27).
Homem e mulher possuem genitália apropriada à reprodução. Notem que Deus não criou meio termo, não criou um ser humano que em determinado momento pudesse assumir funções híbridas. Deus não criou um homem com possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e vice-versa. Ocorre que a natureza pecaminosa em função da queda no Éden coloca o homem em rebeldia contra Deus. Pela influência do diabo, o homem continua se rebelando contra o Criador e Sua palavra. A homossexualidade surgiu em decorrência dessa rebeldia. Se o homem assume postura própria de mulher; se a mulher assume funções próprias do homem no ato sexual, caracteriza-se um comportamento contrário à vontade do Criador. Deus nos criou para uma relação heterossexual. Dizer que quem nasce gay morre gay; quem nasce lésbica morre lésbica; que se trata de uma opção sexual válida; que o homossexualismo é uma opção dentre outras; que tudo é permitido desde que satisfaça as partes envolvidas; que não existe pecado; que tudo é válido quando existe amor; que o homossexualismo é genético e por isso irreversível; que a única saída para os pais é aceitar a opção sexual de seus filhos, e tantos outros argumentos semelhantes, são vozes de pessoas que desconhecem o poder e a palavra de Deus. Convém dizer que o diabo deseja destruir o homem, física e espiritualmente, porque o homem é a obra-prima de Deus. Os que estão no homossexualismo têm chance de reverterem o quadro: devem se arrepender e aceitar o senhorio de Jesus, que veio para destruir as obras do diabo, libertar os cativos, aliviar os oprimidos.
“SE O FILHO VOS LIBERTAR VERDADEIRAMENTE SEREIS LIVRES” (Lucas 4.18; João 8.36)
Livres da prostituição, das impurezas, do pecado. O homossexualismo é reversível e quem reverte essa situação é o Senhor Jesus. Ouçamos a voz de Deus:
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Levítico 18.22; 20.13).
"Sabendo que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos... para os fornicadores, para os SODOMITAS... (o realce é meu). (1 Timóteo 1.10).
"Pelo que Deus os entregou aos desejos de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si...pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua sensualidade uns para com os outros, HOMEM COM HOMEM, cometendo torpeza, e recebendo em si mesmos a penalidade devida ao seu erro... estão cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que SÃO DIGNOS DE MORTE OS QUE TAIS COISAS PRATICAM), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam" (Romanos 1.24-32).