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A torcida do Internacional acaba de ganhar mais um grupo organizado. O movimento, porém, tem um grande diferencial das torcidas organizadas tradicionais e, também, das barra bravas – movimento popular em países platinos e que, na última década se popularizaram no Brasil, sobretudo na região Centro-Sul. Chamados de Coloridos, os torcedores do conjunto se uniram em prol da causa LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e outros grupos minoritários.
A informação é da repórter Laura Frajndlich, da rádio Gaúcha. O intuito do Coloridos é diminuir com a discriminação de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e outros grupos abraçados pela siga LGBTQ+ nos jogos do Inter, sobretudo nos do estádio José Pinheiro Borda – popularmente conhecido como Beira-Rio. A jornalista conversou com Thiago Vargas, idealizador e porta-voz do projeto.
Dentre outros assuntos, Thiago falou sobre como surgiu a ideia. “Eu já tinha a ideia de criar o Coloridos há bastante tempo. Sempre pensei que seria bacana se existisse algo no estilo da Coligay (torcida LGBT+ do Grêmio, já extinta) no Inter. Então, em uma conversa no Twitter com o Tafael (Medeiros, jornalista colorado), ele me perguntou por que eu não fazia se tinha vontade, afinal. Então, me dei conta de que se eu não fizesse, ninguém iria fazer. Ele divulgou no perfil dele e muita gente entrou em contato, enfim. Depois, outros jornais ficaram sabendo e mais gente ainda se interessou”, comentou.
Até o momento em que a reportagem foi ao ar, a Coloridos tinha quarenta integrantes. Muitos, entretanto, olham o grupo com preconceito. “Recebemos muitas ameaças. Não coloco a cara de ninguém, apenas a minha e a do Tafael. Muitos xingam. Falam que,se entrarmos no estádio, vão nos bater”, lamenta.
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