Centro de Referência LGBT de Araraquara tem atendimento psicológico e assessoria jurídica

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Serviços são oferecidos gratuitamente na primeira unidade do gênero na região.

Por G1 São Carlos e Araraquara

Inaugurado em Araraquara (SP) nesta semana, o primeiro Centro de Referência LGBTQIA+ da região oferece atendimento psicológico gratuito, assessoria jurídica para retificação de nome e casos de violência e esclarecimento de dúvidas.

De acordo com a assessoria de políticas LGBT, no próximo ano o centro passará a oferecer cursos técnicos e oficinas gratuitas para o público.

O espaço, que fica na Avenida Espanha, 536, começa a atender no dia 3 de janeiro e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.

Demanda

Araraquara recebe inauguração de primeiro Centro de Referência LGBT da região — Foto: Divulgação Araraquara recebe inauguração de primeiro Centro de Referência LGBT da região — Foto: Divulgação

Araraquara recebe inauguração de primeiro Centro de Referência LGBT da região — Foto: Divulgação

Com a inauguração do Centro, a previsão da assessoria é que a procura pelos atendimentos dobre.

A demanda do centro veio durante a reunião de orçamento participativo no fim de 2017 em uma plenária temática.

“As políticas LGBTs não são políticas de estado, e sim de governo, e quando vemos uma inauguração de um Centro de Referência é de fato garantir que os LGBTs sejam contemplados pelas políticas públicas”, disse a assessora de políticas LGBTs de Araraquara, Filipe Brunelli.

Homenagem

Centro recebeu nome de travesti moradora de rua encontrada morta em Araraquara — Foto: Divulgação Centro recebeu nome de travesti moradora de rua encontrada morta em Araraquara — Foto: Divulgação

Centro recebeu nome de travesti moradora de rua encontrada morta em Araraquara — Foto: Divulgação

O Centro de Referência LGBTQIA+ recebeu o nome de “Nivaldo Aparecido Felipe de Miciano (Xuxa)”, em homenagem a travesti que era moradora de rua e foi encontrada morta em dezembro de 2016.

O local passa a ser o primeiro prédio público do município a levar o nome de uma travesti.

“A Xuxa era uma travesti negra, periférica, moradora de rua e soro positivo, e morreu em 2016. Ainda questionamos muito sua morte, o laudo pericial de morte natural, acreditamos que tenha sido vítima de um homicídio. Por ser uma LGBT negra e periférica, tem toda essa questão de resgate e dar visibilidade”, completou Brunelli.

G1


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