Amantes, relações lésbicas e os escândalos que marcaram a vida da autora dos famosos livros ‘Os Cinco’

Os livros de Enid Blyton continuam a fazer as delícias de crianças e jovens, mas a vida da escritora inglesa está marcada por muitos escândalos sexuais. Quem o revela é a biógrafa Nadia Cohen e a polémica não se fez esperar.

Quem nunca leu um dos livros de aventuras da extensa coleção de ‘Os Cinco’? Enid Blyton é a autora desse grande sucesso mundial que continua a ter leitores do mundo inteiro.

Considerada a mais respeitada escritora britânica de literatura infanto-juvenil, os seus livros encontram-se entre os mais vendidos do mundo desde a década de 1930, com mais de 600 milhões de cópias. Traduzidas em mais de 90 idiomas diferentes, as obras de Blyton vão desde ‘Os Cinco’ aos ‘Os Sete’, passando por ‘Nody’ e ‘As Gémeas’.

Só que a vida da escritora não foi um “conto de fadas”. Foram agora revelados alguns dos muitos escândalos sexuais que lhe marcaram o percurso e mancharam a sua reputação. As revelações são feitas num livro que assinalam os 50 anos da sua morte e que é assinado por Nadia Cohen.

Nessa obra fica-se a conhecer o lado negro da vida de Blyton. Considerada uma mãe que nunca foi capaz de estabelecer uma relação afectiva com as duas filhas, a escritora contratou uma ama, Dorothy Gertrude, que veio a tornar-se a sua melhor amiga e também sua amante.

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Enid Blyton

Sentindo-se negligenciada pelo primeiro marido, Hugh Alexander Pollock, a escritora entregou-se aos prazeres de um amor lésbico. Mas não só. Enid Blyton manteve relacionamentos amorosos com vários homens.

Após ter sido trocada por uma outra mulher, Enid e Hugh divorciam-se e ela proibe as filhas de se relacionarem com o pai. Mesmo depois dela própria ter voltado a casar pela sua segunda vez, com Kenneth Fraser Darrell Waters.

Helena Bonham Carter, a atriz que “vestiu” a pele de Blyton para uma série da BBC, confessou-se surpreendida com a instabilidade emocional da autora e por ser uma pessoa “completamente doida”.

Até uma das filhas, Imogen Smallwoo, veio na época a público definir a mãe como “arrogante, insegura e desiquilibrada”.

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